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tramas, tranças e transmissoes

afrokaliptico

paulo ferreira é artista visual, paulistano, estudante do último semestre de artes visuais bacharelado na universidade federal do rio grande (furg). minha poética perpassa questões de memória, identidade, resgate cultural, origens e ancestralidade, história, sexualidade e hibridismos entre as linguagens. baseado no desenho e na pintura, produzo também com dispositivos de registro e exploro a poesia e a palavra em meus trabalhos, que diversas vezes, são relacionados a histórias orais, tradições orais e escrita poética. em suas palavras:

"como filho de migrantes baianos, muito da minha produção se envolve com questões de pertencimento, diáspora, identidade e tradição. santo amaro é uma fonte de inspiração e conexão com minha própria história, um lugar presente em minha poética enquanto chão ancestral e raiz de minha história. 

como artista visual e poeta, atuei de 2018 até 2020 como organizador, ilustrador e escritor no projeto "movimento sarau estudantil" em rio grande - rs.

em 2020, publiquei o livro visual "a lenda do ouro" narrado por ismael cardoso, estudante indígena, sobre uma lenda do povo kaingang. fruto de um projeto de extensão universitária que participo como ilustrador e pesquisador desde 2018."

recentemente foi contemplado pela lei aldir blanc com o projeto "histórias sobre este solo", uma proposta de documentário sobre a história e resistência cultural negra em rio grande.  recentemente foi selecionado na primeira seleção da coca project 2021 do center of contemporary artists de roma.

obras por ordem de aparição:

1. 1973 - Migrações;
2. Vestidos 1;
3. Avó desenhista;
4. Raíz, costuras ancestrais;
5. Olhos ancestrais;
6. Olhares ancestrais;
7. Cartas para Nair (vídeo);
8. Cartas para Ednalva;
9. Carta para Nair. 2312;
10. Formatura de minha mãe;
11. Escrevendo para Nair - Piracicaba - Santo Amaro;
12. Infância em Pantaleão;
13. Lavagem da Purificação;
14. Carta às Ancestrais;
15. Bença, vó;
16. Texto - “Sobre curas e escrevivências”;
17. Vitória e as ervas;
18. Preta velha;
19. Tramasetransmissões;
20. Os olhos de Manoel;
21. Azulejos de saudades e ausências;
22. Texto - “Uma nota sobre Bazila e Isidória”;
23. Bazila;
24. Fogo na casa grande;
25. Casamento de vó Iraci e vô Cazuza em Ibicaraí;
26. Minha primeira carta - palavras de meu pai;
27. Mãe baiana, filho paulistano;
28. Brincar na terra ancestral;
29. Benzeduras;
30. Cartas para Iemanjá;
31. Cartas para Iemanjá;
32. Oferendas;
33. Texto - “Carta para meu avô - sobre ausências e saudades”;
34. Meu avô Antônio;
35. Armas para enfrentar a morte;
36. Vô Antônio;
37. Curanderias 1;
38. Curanderias;
39. O céu de Santo Amaro;
40. Avô Antônio;
41. Avó Nair;
42. Migrantes;
43. Migrantes 2;
44. Debaixo do pé de jambo;
45. Texto - “Além mar, fotos e vídeo cartas, queridos ancestrais”;
46. Carta as ancestrais (vídeo);
47. Cartas atlânticas (vídeo);
48. Reescritas de traumas - curando as marcas dos engenhos;
49. Filho do atlântico;
50. Autocuidado.

 

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